quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Amadora e Escuteiros no Senhor Doutor, em 1936

Uma noticia no Senhor Doutor, uma revista infantil, de 31 de maio de 1936, dá conta de uma visita de Escuteiros à Vila da Amadora

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A Venteira o meu lugar, o 25 de Abril a minha data - Manuela Mota

Uma publicação da Junta de Freguesia da Venteira, de 1999

Manuela Mota, 1999. A Venteira o meu lugar, o 25 de Abril a minha data. Venteira: Junta de Freguesia


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Em 1978

O cartaz de 1978 que me levou a iniciar-me na arqueologia e nestas coisas da História da Amadora. A vontade já lá estava, este foi o empurrão!

domingo, 13 de novembro de 2016

Desordem na Porcalhota

Pelas mãos do meu grande amigo e um dos fundadores da Arqueologia na Amadora, António Gonzalez, chegou-me uma noticia deliciosa, embora reveladora de alguma instabilidade social na Porcalhota de finais do século XIX.

Relembro que em 1898, ano em que a primeira fase da Casa Roque Gameiro ficou pronta, por exemplo, a Estação de Comboios era designada por Porcalhota, embora estivesse mais próxima da Amadora, do Alto do Maduro, ou mesmo da Venteira. Todos estes lugares faziam parte da freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras, desde 1886, mas em termos policiais continuava ligada a Benfica.

Atenção que foi mantida na íntegra, a grafia do jornal.





Desordem na Porcalhota

Ante-hontem, junto à estação da Porcalhota, depois de terminar o torneio de tiro, houve uma desordem entre o popular José Luiz, residente em Carenque, e José Ignácio, da Amadora.
Alguns policias que ali estavam de serviços intervieram, pondo fim à desordem e conduziram os dois populares á presença do regedor da Porcalhota, sr. Francisco Apolinario d’Assumpção, que é dono de uma padaria e d’uma venda de vinhos na localidade referida.
O regedor ia pôlos em liberdade, quando novamente os populares se engalfinharam dentro da casa da autoridade.
Então o sr Apolinario deu-lhes voz de presos e declarou que seriam enviados para a esquadra de Bemfica.
Á porta reunira-se grande quantidade de povo.
De repente um malandrete qualquer arremessou uma grande pedra ao regedor, que ficou gravemente ferido.
Cheio de sangue, o sr Apolinario ordenou aos cabos para afastar o povo e proceder á captura do agressor, mas nada conseguiu porque havia fugido.
Mais tarde, soube então por denuncia que o auctor da agressão fôra um tal Ventura Felix, carpinteiro residente na Porcalhota, e mandou o prender, enviando então os tres presos para Bemfica, acompanhados pelos policias 1:038 e 1:294, bem como pelos cabos Joaquim Aleixo, Luiz Pedro, Antonio Filippe e Candido Umbelino.
Porém, quando aquellas auctoridades chegavam próximo do bairro das Cruzes, foram assaltados por um grupo de populares, amigos do Ventura Felix, que á força tiraram á policia aquelle preso, estabelecendo-se então uma lucta terrivel entre os dois policias referidos e os populares que agrediram os policias á cacetada e á pedrada, tendo os guardas que fazer uso dos revolvers para não serem victimas da ira dos populares, disparando alguns tiros em sua defeza. Ainda o tal Ventura Felix conseguiu evadir se.
Da lucta resultou o 1:038 ficar bastante ferido em uma perna, no braço esquerdo e na cabeça, e o 1:274 [sic] com muitas contusões no corpo e um grande ferimento na perna direita. Este ultimo ficou sem a espada.
Ambos receberam curativo na pharmacia Lopes.
Entretanto os quatro cabos da regedoria seguiram com os dois presos José Luiz e José Ignacio para a esquadra de Bemfica. Estes apenas teem algumas contusões, em resultado das pedradas.
A policia procede a averiguações.

In Diario Illustrado
Terça-feira, 9 de Agosto de 1898

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Phylloscopus collybita
Felosa-comum
2016
Amadora, Venteira
Sony Alpha 300

sábado, 27 de junho de 2015

Passa o rebanho, na Brandoa

Há cerca de 40 anos, naquele sítio, jogava à bola...
foto de 10 de Junho de 2015

Já agora, mais ou menos no limite da estrada havia uma vala que trazias as águas pluviais do vale que corria abaixo dos Moinhos da Galega, e um pouco mais abaixo da foto estava o chafariz, onde "íamos à água", o que aconteceu ainda durante muitos anos (desde o início da Brandoa, desde mais ou menos 1961, até aos anos 70)